Cinematograficamente Flopando


Gosto não se discute, correto? Não, não está correto. Nós seres humanos adoramos julgar as pessoas, ta na nossa veia. Seja pra adorar algo ou ser um troll hater de internet que odeia tudo e todos porque ninguém o ama. E cada um tem seus argumentos, né? Harry Potter não vende sexo igual Crepúsculo, Crepúsculo não faz nenhum personagem voar em vassouras, a gente ta sempre discutindo, porque temos opiniões. Bom, aqui vai a minha: Brasil, dava pra fazer um filme descente pelo amor de Deus?

Porque sinceramente, eu não tenho estômago pra títulos nacionais. A Mulher Invisível, A Grande Família, Dois Filhos de Francisco? Pra que isso quando posso ver o belo Titanic ou o campeão de bilheterias Avatar? Lineu e Nenê em mais um drama familiar ou um romance épico com o Leonardo DiCaprio? É uma batalha injusta, até, porque os filmes do Brasil são, basicamente, super limitados. Não, não sou patriota, mas eu tenho meus motivos.

Não é que eu odeie o Brasil e esse clima insuportável que o capeta nos deu de presente. Porque, eu sou brasileiro, e apesar de tudo, torço pelo time quando tem copa. Meu problema é sobre o que o país faz com a industria cinematográfica. Mas por que continuam fazendo filmes assim? É simples, é só colocar Palavrão feat gente pobre (Remix perseguição no morro). Sim, a alfinetada foi para tropa de elite, que Deus o tenha.

O filme só não é sem sentido, porque maldade e autoridade fazem sentido. Mas é apenas isso, e todo mundo gosta. O primeiro filme virou uma febre, que me desculpem, mas tinha cara de meningite. E sabem, eu até entendo que as pessoas gostem (porque tem muito funkeiro loucodaxereka por aí), mas ficar indignado porque não vai concorrer ao Oscar? Chupa meu cu né? (By PeLanza)

As pessoas não percebem o que o filme representa. Ficam falando que todo mundo desdenha do Brasil, que o país nunca é reconhecido e não sabe metade das coisas que acontecem. Tropa de Elite não mostra aquela traminha divertida onde entra bala perdida até pelo edy e todo mundo ta sempre com um caralho na ponta da língua. Ele mostra a violência no rio de janeiro, a corrupção, o abuso de poder, todas as coisas que estamos lutando pra superar. Daí vai um gênio e cria um filme desses, só pros estrangeiros massacrarem mais a gente e desistirem de perceber que temos um cérebro e que aqui, também tem harmonia. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. Tem harmonia sim, mas é nome de hidratante.

E se eles estão tão incomodados com a falta de reconhecimento que o país recebe, só digo uma coisa: Façam a porra do seu trabalho direito, caralho! Parem de roteirizar a história da banda calypso e façam algo que preste! Meu Deus, se existissem mais filmes como Assalto ao Banco Central, eu ficaria calado. Mas não tem, é tipo duas horinhas de enrolação com alguma atriz global olhando pro nada por 10 minutos porque o filho foi pro baile funk e não voltou, pra depois terminar o filme exatamente como começou na tentativa frustrada de tornar o longa Cult.

Pior é que quando falam do Brasil, vem logo um monte de torcedores do Flamengo patriotas que só estão defendendo o país porque nasceram nele. Se morassem na Guatemala, estariam pouco se fodendo pra Globo Filmes. Essa é a verdade. E parece que o país não tem criatividade, só fazem filme de coisas reais. Gente pobre, religiosa, do interior, que fala engraçado. Isso é baseado em fatos reais, é claro. Será que ninguém consegue pensar?

Mas, pra não me chamarem de hater por aqui, tenho que confessar uma coisa. Eu gosto de O Alto da Compadecida e Veronika Decide Morrer. O ultimo filme não é brasileiro, mas é baseado no livro de Paulo Coelho e interpretado pela DIGNÍSSIMA Sarah Michelle FUCKING Gellar. Isso sim é história, e tenho certeza que mesmo que fosse filmado no Brasil, seria bom.

Conclusão Precipitada: Não falta dinheiro, porque muitos filmes por aí tem um orçamento 10 vezes menor do que os caras da globo recebem. Então, que tal usar suas mentes e parar de copiar a vida na favela? Quem sabe rola um Oscar... Ou não.

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L, é assim que vocês vão me chamar e é apenas isso que devem saber, além de um monólogo diário sobre a minha vida e a de quem me cerca todos os dias, tudo em completo anonimato, para não comprometer nenhum dos indivíduos que merecem ser comprometidos pelo fato de me comprometer também. Qualquer coisa, não me perguntem, ainda estou tentando descobrir quem eu sou.

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